Enquanto preparava o chá, o Monge contou a seguinte história:
Certa vez, na pequena vila em que morava, na Índia, havia uma mulher que vendia ervas medicinais na rua. Em função de um estranho hábito, ela se tornou conhecida como a mulher chorona. Não importava se chovia ou se fazia sol, a pobre senhora sempre estava chorando.
- Sempre que passo por aqui, mesmo que seja um belo dia de sol, ou um dia de chuva, vejo a senhora chorando. Qual é o problema?
- Tenho dois filhos, - ela respondeu - Um fabrica sandálias e o outro fabrica guarda-chuvas. Quando faz sol, lembro que ninguém comprará os guarda-chuvas de meu filho, e tenho medo que ele e a família passarão necessidades. Quando chove, penso no meu filho que faz sandálias, e lembro que ninguém comprará nada dele, porque não podem ser usadas na chuva. Então, choro porque tenho medo que ele passará dificuldade para sustentar sua família.
A mulher franziu a testa, como se tivesse visto algo estranho, sorriu surpresa e acenando para o curandeiro, exclamou:
- O senhor tem razão! Nunca havia pensado nisso.
Desde então, todos os dias, a mulher é vista sorrindo feliz por saber que um de seus filhos sempre estará sendo beneficiado pela circunstância"
O Monge não falou mais nada. Apenas serviu-me o chá.
- A questão final, então, é assumir o controle sobre nossos pensamentos, estimulando aqueles que produzem emoções positivas, eu disse.
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