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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Os Cinco Sinos

(Autor desconhecido)

Era uma vez um hotel chamado Estrela de Prata. O hoteleiro não conseguia fazer a receita cobrir as despesas, embora se esforçasse ao máximo para atrair hóspedes oferecendo um hotel confortável, um serviço cordial e preços razoáveis. Por isto, desesperado, foi consultar um sábio.
- É muito simples. Você deve mudar o nome do hotel.
- Impossível, - retrucou o hoteleiro. - Há gerações ele é Estrela de Prata, assim é conhecido em todo o país.
- Não, - disse o sábio com firmeza. - Agora você deve chamá-lo de Cinco Sinos e, na entrada, colocar uma fileira de seis sinos.
- Seis sinos? Isso é absurdo! De que adiantaria?
- Experimente e verá, - recomendou o sábio com um sorriso.
Então, o hoteleiro experimentou, e eis o que viu: cada viajante que passava pelo hotel fazia questão de entrar para apontar o erro, acreditando que ninguém o notara. Uma vez lá dentro, impressionava-se com a cordialidade dos serviços e ficava para repousar, propiciando ao hoteleiro, desse modo, rendimentos que ele não conseguira por tanto tempo.
Às vezes, o esforço, a persistência e a insistência não são suficientes para levar-nos ao objetivo almejado. É preciso mudar.
Mudar conceitos, a forma de pensar, a forma de agir. Mudar o caminho traçado.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Poder das Palavras

Sempre num lugar onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado
colocava uma placa com os dizeres:
-Vejam como sou feliz!
- Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência,
vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado.
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.
Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo,
aproximou-se e lhe disse:
- Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?
- Vamos lá. Só tenho a ganhar', respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.
Daí pra frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios
majoritários.
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para
tão alta posição.
Contou ele: -Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao
lado, que dizia:
- Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem
fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados!
Mal consigo sobreviver!'
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que
dizia:
- Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo
vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja
você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:
- Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho
uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado.
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu
precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O
universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso
acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que
nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas
fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas
crenças.
Uma repórter ironicamente questionou:
- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua
vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
- Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!