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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Seja Você Mesmo!!!

Zezinho era um menino muito inseguro. Desejava agradar, precisava da aprovação das pessoas. Queria ser aceito pelo grupo e sentir que todos o estimavam. 
Assim, estava sempre em dúvida sobre o que fazer, de como se comportar e até da roupa que devia vestir. 
Sentia-se à vontade mesmo era andando com uma calça “jeans” desbotada que tinha um furo no joelho, camiseta laranja com letras roxas, um par de tênis bastante surrado e um boné xadrez vermelho e preto na cabeça. 
Certo dia, saindo para passear vestido desse jeito, encontrou sua amiga Margarida na rua. Ela o olhou com ar de reprovação e não deixou por menos: 
– Que horror, Zezinho! Essa sua roupa está um lixo! Nada combina com nada! Acho que deveria tirar esse boné e vestir aquela sua camiseta azul. Ficaria muito melhor! Tchau! 
Zezinho despediu-se da amiga e não conseguiu prosseguir no passeio.
Voltou correndo para casa, colocou a camiseta azul e tirou o boné xadrez, trocando-o por outro verde e amarelo. Saiu todo feliz, certo de que estava bem vestido e iria agradar. 
Encontrou o Marcelo, que vinha convidá-lo para jogar bola. 
– Vamos nessa, Zezinho? Só que a sua roupa não está com nada. Puxa, cara, onde é que você descolou essa camiseta azul? O boné está chocante, mas essa camiseta!
Zezinho foi jogar bola se sentindo muito mal. Não via a hora de voltar para casa e trocar de roupa. Tinha a impressão de que todos estavam olhando para ele. 
Mais tarde, os colegas o convidaram para ir à sorveteria. 
Zezinho arrumou-se todo. Tomou banho, vestiu uma calça preta, nova, escolheu uma camisa mostarda e colocou sapatos marrons, de couro bem lustroso. 
Quando saiu de casa, os amigos o esperavam. Um deles olhou para Zezinho com ar crítico: 
– Parece que acabou de sair de uma loja! 
Carla analisou com jeito de entendida e deu sua opinião: 
– A roupa está boa, mas os sapatos não combinam com o resto. 
Aí um garoto sugeriu:      
– Por que você não troca de roupas para combinar com os sapatos? 
– Não! – disse outro – Acho que deveria trocar os sapatos para combinar com a roupa. 
Zezinho estava todo confuso. Voltou para o quarto, mas não sabia o que fazer. 
Como estava demorando muito e os amigos já mostrassem impaciência, a mãe foi ver o que estava acontecendo. 
Entrou no quarto do filho e parou, espantada.
A bagunça era total! 
Encontrou Zezinho sentado na cama, indeciso, desanimado, perdido no meio das roupas e sapatos que tirara do armário. 
Ao ver a mãe, ele pediu socorro: 
– Mamãe, eu não sei o que fazer! O que devo vestir? Tudo o que coloco os meus amigos não gostam e criticam! 
A mãe olhou o filho com carinho, compreendendo seu problema. 
– Meu filho, nós não podemos ter a pretensão de agradar a todas as pessoas. Nem Jesus, o Mestre dos Mestres, conseguiu isso! Portanto, faça o que achar melhor. Seus amigos – se forem realmente seus amigos – gostarão de você como você é, não pela roupa que veste. 
Fez uma pausa e concluiu: 
– O importante é agradar a você. Seja você mesmo! Seus amigos agem dessa forma porque perceberam que você é inseguro. Seja firme, mostre aquilo de que gosta, o que pensa, e eles o respeitarão. Agora, vamos ver: Como se sente realmente bem? O que “você” gostaria de vestir? 
Zezinho pensou um pouco e, com um sorriso de orelha a orelha, remexeu a pilha de roupas até encontrar o que queria. 
Daí a minutos saiu de casa todo feliz. Tinha colocado a camiseta laranja com letras roxas, a calça “jeans” desbotada com um furo no joelho, o par de tênis velho e o boné xadrez
vermelho e preto na cabeça. 
Os garotos olharam, surpresos. Porém Zezinho, seguro e satisfeito, nem deu tempo para que abrissem a boca. 
– Agora estou me sentindo ótimo! Vamos lá, pessoal?
(Desconheço o autor)

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Pão com Manteiga!

Conta-se a história de um casal que tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.

Ela pensou:
“Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida”.

Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
“Muito obrigado por este presente, meu amor… Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!”

Moral da história, da vida a dois:

1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe.

2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você….

3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.

4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.

Relacionamentos muitas vezes não são tão complicados. Alguns conflitos podem ser solucionados com atitudes tão simples como um pão com manteiga.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Coma os Morangos!!!

Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. 

Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. 

O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. 

Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas. 

Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. 

Abaixava depressa a cabeça para não perde-la na sua boca. 

Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas de seu pé. 

As onças embaixo querendo come-lo, e o urso em cima querendo devora-lo. 

Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. 

Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. 

Quando pode olha-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. 

Então, levou o morango a boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. 

Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso. 

Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?" Dane-se o urso e coma os morangos! 

E as onças? Azar das onças, coma os morangos! As vezes, você esta em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. 

Percebendo seu mau humor, seu(sua) esposa(o) lhe diz: - Meu bem, relaxe e aproveite o domingo! 

E você, chateado(a), responde: "Como posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?" Relaxe e viva um dia por vez: 

Coma o morango. Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. 

Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças, arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida, é importante saber comer os morangos, sempre. 

A gente não pode deixar de come-los só porque existem ursos e onças. 

Você pode argumentar: Eu tenho muitos problemas para resolver. 

Problemas não impedem ninguém de ser feliz. O fato de seu chefe ser um chato não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho. 

O fato de sua mulher estar com tensão pré-menstrual não os impede de tomar sorvete juntos. 

O fato do seu filho ir mal na escola não e razão para não dar um passeio pelo campo. 

Coma o morango, não deixe que ele escape. 

Poderá não haver outra oportunidade para experimentar algo tão saboroso. 

Saboreie os bons momentos. Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. 

Mas o importante é saber aproveitar o morango, porque o urso e a onça não dão tempo para aproveitar. 

Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é ilusão que sempre será diferente do que imaginamos. 

As pessoas vê o sucesso como uma miragem. 

Como aquela historia da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. 

As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade. Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes. 

Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixarão felizes. 

Elas esquecem que a felicidade e construída todos os dias. 

A felicidade não e algo que você vai conquistar fora de você. A felicidade é algo que vive dentro de você, de seu coração. 

Queridos Amigos!!

Nós se preocupamos demais com os problemas e esquecemos que a vida nos oferece muitos momentos deliciosos de prazer e pura felicidade. Não deixe que os problemas tirem o sabor do lado bom da vida, administre seus problemas, deixe claro que você tem um problema e não o problema lhe tem, e aproveite os momentos bons!!

-> dizem que a autoria é do Roberto Shinyashiki

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O Caminho do Meio

Durante seis anos, Siddhartha e os seus seguidores viveram em silêncio e nunca sairam da floresta.

Para beber, tinham a chuva, como comida, comiam um grão de arroz ou um caldo de musgo, ou as fezes de um pássaro que passasse. Estavam tentando dominar o sofrimento tornando as suas mentes tão fortes que se esquecessem dos seus corpos.

Então um dia, Siddhartha escutou um velho músico, num barco que passava, falando para o seu aluno...

"Se você apertar esta corda demais, ela arrebenta; e se a deixar solta demais, ela não toca."

De repente, Siddhartha percebeu que estas palavras simples continham uma grande verdade, e que durante todos estes anos ele tinha seguido o caminho errado.

Se apertar esta corda demais, ela arrebenta; e se a deixar solta demais, ela não toca.

Uma aldeã ofereceu a Siddhartha a sua taça de arroz.

E pela primeira vez em anos, ele provou uma alimentação apropriada.

Mas quando os ascetas viram o seu mestre banhar-se e comer como uma pessoa comum, sentiram-se traídos, como se Siddhartha tivesse desistido da grande procura pela iluminação.

(Siddhartha Gautama os chamou)

- Venham...
- e comam comigo.

Os ascetas responderam:

- Traíste os teus votos, Siddhartha. Desistiu da procura. Não podemos continuar a te seguir. Não podemos continuar a aprender com você.

Enquanto foram se retirando, Siddharta disse:

- Aprender é mudar.

- O caminho para a iluminação está no Caminho do Meio.

- É a linha entre todos os extremos opostos.

O Caminho do Meio foi a grande verdade que Buda descobriu, o caminho que ensinaria ao mundo.
(autor desconhecido)

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

A enchente!

Certa vez houve uma enchente que arrasou toda uma cidade. 

O nível da água subira tanto que os moradores começaram a abandonar suas casas, utilizando botes e canoas para isso.

Um homem que dizia acreditar muito em Deus subiu no telhado de sua casa e ficou lá, esperando a enchente acabar.

Enquanto ele esperava, passaram um vizinhos numa canoa que lhe disseram:- Vamos, depressa, venha conosco, se não você vai morrer!E ele respondeu:- Não! Deus me salvará!O nível da água subiu mais um pouco, alcançou a altura do telhado em que estava o homem. 

Eis que passou uma outra canoa em que muitas pessoas gritavam:- Venha rápido! Você vai morrer! E ele novamente respondeu:- Não! Deus me salvará!A água já estava cobrindo o telhado quando passou um helicóptero que tentava resgatar vítimas.

O helicóptero ficou parado sobre a casa e uma corda foi lançada para resgatar o homem. Alguém no helicóptero gritou:- Rápido! Segure a corda para que possamos salvá-lo!

Mas novamente o homem respondeu:- Não! Deus me salvará!

Por fim, o homem morreu afogado, levado pelas águas da enchente. E foi para o Céu.

Ao chegar no Céu, ele se encontrou com Deus e disse:- Oh! Deus, eu acreditava tanto em Você! 

Por que Você não me salvou?

E Deus respondeu:- O quê? Você nem imagina como foi difícil arrumar duas canoas e um helicóptero para tentar salvar você...- 

Como na história, inúmeras 'canoas' passam por nós, tentando 'salvar-nos'. Ou porque não as percebemos, ou porque esperamos que a solução de nossos problemas venha por outros caminhos, acabamos perdendo-as, e com elas se vão nossas chances de dias melhores... (desconheço autoria)

segunda-feira, 23 de julho de 2018

O VERDADEIRO VALOR DO ANEL

Era uma vez um rapaz que procurou um sábio em busca de ajuda.
— Venho até cá, mestre, porque me sinto tão tacanho que não tenho vontade de fazer nada. Dizem-me que não presto, que não faço nada bem, que sou lento e estúpido. Como posso melhorar? Que posso fazer para que as pessoas me valorizem mais?
O mestre, sem olhar para ele, disse:
— Lamento muito, rapaz, mas não posso ajudar-te. Primeiro, tenho de resolver o meu próprio problema. Talvez depois… — E, fazendo uma pausa, acrescentou: — Se tu me quiseres ajudar, eu poderia resolver este assunto mais depressa e talvez depois te possa ajudar.
— Com todo o prazer, mestre — gaguejou o rapaz, sentindo novamente que estava a ser desvalorizado e que as suas necessidades eram adiadas.
— Bom — continuou o mestre, tirando um anel que trazia no dedo mindinho da mão esquerda. Dando-o ao rapaz, acrescentou: — Pega no cavalo que está lá fora e vai ao mercado. Tenho de vender este anel porque preciso de pagar uma dívida. Tens de obter por ele a maior quantia possível e não aceites menos do que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais depressa que puderes.
O jovem pegou no anel e partiu. Assim que chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos comerciantes, que o fitavam com interesse até o jovem dizer quanto queria por ele.
Sempre que o rapaz mencionava a moeda de ouro, alguns riam-se, outros viravam-lhe a cara e só um velhinho foi suficientemente amável e se deu ao trabalho de lhe explicar que uma moeda de ouro era demasiado valiosa para ser trocada por um mero anel. Alguém, desejoso de ajudar, ofereceu-lhe uma moeda de prata e um recipiente de cobre, mas o jovem tinha ordens para não aceitar menos do que uma moeda de ouro e, como tal, rejeitou a oferta.
Depois de oferecer a jóia a todas as pessoas que se cruzaram com ele no mercado, que foram mais de cem, e abatido pelo seu fracasso, o rapaz montou no cavalo e regressou para junto do sábio.
Ele ansiava por uma moeda de ouro para entregar ao mestre e libertá-lo da sua preocupação, de modo a poder receber finalmente o seu conselho e ajuda.
Entrou no quarto do sábio.
— Mestre — disse — lamento muito. Não é possível fazer o que me pedes. Talvez tivesse conseguido arranjar-te duas ou três moedas de prata, mas não creio conseguir enganar as pessoas quanto ao verdadeiro valor do anel.
— O que disseste é muito importante, meu jovem amigo respondeu o mestre, sorridente. — Primeiro, temos de conhecer o verdadeiro valor do anel. Torna a montar no teu cavalo e vai ao ourives. Quem melhor do que ele para nos dizer o valor? Diz-lhe que gostavas de vender a jóia e pergunta-lhe quanto te dá por ela. Mas não importa o que ele te ofereça: não lho vendas. Volta com o meu anel.
O jovem tornou a cavalgar.
O ourives inspecionou o anel à luz da candeia, observou-o à lupa, pesou-o e respondeu ao rapaz:
— Diz ao mestre, rapaz, que, se o quiser vender agora mesmo, não lhe posso dar mais do que cinquenta e oito moedas de ouro pelo seu anel.
— Cinquenta e oito moedas?! — exclamou o jovem.
— Sim — replicou o ourives. — Eu sei que, com tempo, poderíamos obter por ele cerca de setenta moedas, mas se a venda é urgente…
O jovem correu, emocionado, para casa do mestre, ansioso por lhe contar a novidade.
— Senta-te — disse o mestre depois de o ouvir. — Tu és como esse anel: uma jóia valiosa e única. E, como tal, só podes ser avaliado por um verdadeiro perito. Porque é que vives à espera que qualquer pessoa descubra o teu verdadeiro valor?
E, dito isto, tornou a pôr o anel no dedo mindinho da sua mão esquerda.

Jorge Bucay, Deixa-me que te conte, Ed. Pergaminho, 2004.

terça-feira, 10 de abril de 2018

A lição do bambu chinês

“Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada. 

Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu. Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.

Um escritor americano escreveu: 

“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”: você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava.

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos. Especialmente no nosso trabalho, que é sempre um grande projeto em nossas vidas. Tenha sempre dois hábitos: Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos! É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão”
(desconheço autoria)